Bom dia pra que é de bom dia!
Viva Zumbi dos Palmares! Este líder negro lutou e manteve um quilombo ebulindo em cultura, defesa de sua população, organização política, práticas religiosas africanas e católicas por mais de 50 anos. Onde? No Quilombo dos Palmares e outros como ........ Eu fico pensando sempre, o que Zumbi Akotirene, Rainha Nzinga, e outros lideres quilombolas ......pesariam se pudesse retornar como o mesmo Zumbi dos Palmares e visse como aumenta desastrosamente o extermínio da população negra. E mais, nós negros e negras o que estamos fazendo de concreto enquanto grupo? Fizemos sim! O Movimento Negro Unificado conseguiu muita coisa. É uma das consequências é a promulgação da lei 10.639/03 que nos permite conhecer a nossa própria história: a dos africano-brasileiro (Narcimária Luz), a do Brasil, a da África. Mas, parece que nunca conseguiremos sair da letárgica imobilizadora diante de tantas mortes. De certa forma também colaboramos passivamente para a nossa morte cotidiana apoiando as ações violentas da polícia.
Viva Zumbi dos Palmares! Este líder negro lutou e manteve um quilombo ebulindo em cultura, defesa de sua população, organização política, práticas religiosas africanas e católicas por mais de 50 anos. Onde? No Quilombo dos Palmares e outros como ........ Eu fico pensando sempre, o que Zumbi Akotirene, Rainha Nzinga, e outros lideres quilombolas ......pesariam se pudesse retornar como o mesmo Zumbi dos Palmares e visse como aumenta desastrosamente o extermínio da população negra. E mais, nós negros e negras o que estamos fazendo de concreto enquanto grupo? Fizemos sim! O Movimento Negro Unificado conseguiu muita coisa. É uma das consequências é a promulgação da lei 10.639/03 que nos permite conhecer a nossa própria história: a dos africano-brasileiro (Narcimária Luz), a do Brasil, a da África. Mas, parece que nunca conseguiremos sair da letárgica imobilizadora diante de tantas mortes. De certa forma também colaboramos passivamente para a nossa morte cotidiana apoiando as ações violentas da polícia.
Nós, negros como povo brasileiro concordamos com a vingança e a pena de morte. Também somos transversalizados pela sociedade da cordialidade, logo, muitas das vezes falamos muito, concordamos com muitas coisas e depois deixamos tudo para trás, ainda temos a tendência de afirmarmos que o que está errado está sempre certo, além de termos uma dificuldade imensa de reconhecer o erro e aceitar críticas. Isto dificulta demasiadamente a nossa luta antirracista. Não temos a capacidade de entender que não estamos fazendo quase nada que contribua em termos gerais com o desenvolvimento da população negra. É uma forma de pensamento autoritário, ditador enquanto dizemos que
vivemos numa sociedade democrática de direito. E infelizmente a
população negra está pagando caro pela falta de justiça. Entendemos que se alguém fez algo que aos nossos olhos é errado e algumas das vezes é errado, conclamamos que esta pessoa deva pagar com a morte, não clamamos por justiça. é impressionante esta atitude numa sociedade católica, evangelica, pátria do evangelho, solidária e humanitária.
Na ditadura só morria quem fosse denunciado ou suspeito de comunismo, ou seja ser contra o governo. Esta é a concepção do comunismo no Brasil. E agora? No país da democracia viva, exaltada, qualquer um basta ser negro, adolescente e ter algum volume nos bolsos ou até mesmo nada com foi o caso dos jovens fuzilados no Rio de Janeiro com 111 tiros, nós ficamos caladinhos como se nada tivesse acontecido. Acho que até agradecendo a Deus! No entanto fomos capazes de nos consternar com os atentado á França. Concluo que brasileiro não gosta de brasileiro. Por que?
1 - Aceitamos mortes cotidianas sem nos mobilizarmo e somos cristão, evangélicos, humanitário, solidários adontamos cães e gatos.... E até crianças brancas, abandonando as negras ao Deus dará, ou até que um branco a adote! Aí quando um branco faz isto existe ainda os que dizem que o fazem para aparecer, mas pelo menos fazem e nós fazemos o que?
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2 - Mesmo cristãos ficamos felizes quando matam um ladrão e dizemos nas missas todos os domingos que devemos perdoar os nosso irmão para ressuscitarmos e adentrarmos ao reino dos céus. E comungamos, e cantamos em nossos cultos e retornamos para casa assando por cima de cadáveres cotidianos.
3 - Apedrejamos pessoa que forem de religião de matriz africana, umbanda e candomblé.
4 - Somos negros mas mantemos nos longe de determinados negros que concluímos que podem ser melhores que nos, mais inteligentes, criticos, e usamos o mesmo técnica do branco EUropeu. Excluímos o negro que não concorda com algumas opiniões, mais uma face da cordialidade brasileiro, mas nos abraçamos quando reencontramos as pessoas e sentimos saudades mesmo quando não damos a mínima atenção para as mesmas no dia a dia.
5 - Ficamos apavorados quando um negro ou negra não alisa os cabelos, ou fazem permanentes. Não assumimos a nossa negritude, mas é porque o cabelo permanentado dá menos trabalho. Nós mesmos dizemos que os nossos cabeços são trabalhoso.
6 Aceitamos o sistema de educação que educa o filho do trabalhador e ainda deduzimos que ele (o filho do trabalhador) não quer nada, é violento, indisciplinado quandro muitas vezes somos nos os professores que não temos bala na agulha para dar aulas de verdade e ainda apoiamos o racismo na sala de aula. Como intelectuais que conhecemos muitos de nós, conhecemos a história do negro no Brasil. Falamos de africanidade, comunalidade, ancestralidade por que não conseguimos nos unir?Seria a síndrome de Willich, ou a afrooportunidade e afrointeresse?
Mas, eu ainda fico pensando.... Por que não conseguimos nos unir? Por que os negros que ascenderam às Secretarias determinadas pelo governo, sendo uma para a mulher Secretaria Especial de Políticas Públicas para a Igualdade Racial (SEPPIR), e outra para homem Fundação Palmares. Mesmo assim, as ações são muitas frágeis e não atinge o problema no seu âmago, nenhuma delas desenvolvem ações contundente que obrigue o governo racista brasileiro a parar de matar negros. E nós, os intelectuais o que fazemos. Muitos de nós, fazemos autopromoção, mas ações concretas sobre o que nos afeta, nada de concreto. Muitos de nós falamos do EUrocentrismo, mas estamos sedo muitas vezes EUfrodescedentes.
Rosi.
Rosi.
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