Fonte: R7
Existiu um intelectual brasileiro que garantiu que em 2012 não haveria mais negros no Brasil. Seu nome? João Baptista Lacerda. Quando? No ano de 1911. Onde? Em Londres, no Congresso Universal de Raças. Ele foi o representante oficial do Brasil. O projeto de nosso extermínio, do extermínio da população negra no Brasil é antigo, tem 104 anos de idade. Não deu muito certo, por que estmos no ano de 2015 e ainda existimos. Existimos e ainda somos a maioria. Vivemos num país racista onde negros(as) são indesejados. E o governo continua por ser brasileiro, não desistir nunca, continua prosseguindo com os projetos de Lacerda e Roqquete-Pinto, iniciado desde o início do século XIX. Como não deu certo com a mistura de raças e não fomos ficando brancos. Agora o extermínio é mais rápido. O governador da Bahia, do Partido dos trabalhadores, Rui Costa, seguindo a ideologia de Baptistiana afirma que o policial é como um artilheiro de futebol, quando mais faz gol, mais a sociedade fica feliz. Logo, se o policial é comparado a um artilheiro de futebol, quanto mais ele matar mais fará a sociedade feliz. Agora nos matam a bala o mais preto e qualquer um. As pesquisas informam que o Brasil é o país que mais mata negros e jovens no mundo. Para justificar e respaldar o extermínio, acusa-se o morto de ser envolvido com tráfico de drogas ou então se usa o argumento de auto de resistência. Engraçado que a assertiva é: Se é inocente até que prove o contrário. NO BRASIL é diferente: Se é culpado até que prove a inocência.
No caso do jovem negro ele só provará sua inocência depois de morto. Pios que a sociedade apoia dizendo: Se correu por que deve. Sendo assim negro não pode: correr, se coçar, não pode brincar, ficar parado numa esquina do seu bairro, andar na moto com um macaco na mão, sair da igreja coma bíblia na mão ou brincar com o celular por que o policial vai confundir estes objetos com uma arma e matará a pessoa negra imediatamente. Mas, e se a pessoa for envolvida, onde está escrito na legislação que o polícia pode abordar, julgar e matar em segundos? Resposta: No Auto de Resistência, o policial assassina a pessoa, depois vai numa delegacia registra a morte como Auto de Resistência, ou confronto e o crime não será investigado nem o policial preso e criminalizado. É uma licença para matar. Como vivemos numa democracia, vale ressaltar que este Auto foi criado na época da ditadura e continua vigente no nosso país democrático. É um fim trágico, mas se não tomarmos partido, pode ser qualquer um de nós, somos os alvos preferidos dos policiais, infelizmente!! Observem a manipulação da notícia no Brasil: Quando um jovem é assassinado nos Estado Unidos: Jovem negro é assassinado por policiais.
No BRASIL: Adolescente é morto por suspeito, que no caso, é o policial. Ainda uma manipulação na notícia para aterrorizar a sociedade e colocá-la contra o jovem negro e pobre. Infelizmente vivemos num país onde as pessoas são boas, cristãs tementes a Deus, o Brasil é a Pátria do Evangelho, além de ser a Pátria Educadora, mas perdemos a humanidade, pois permitimos e ficamos letargicamente inertes, sem nenhuma reação, omissos a cada assassinato cometido pela polícia. Vivemos num país onde matar virou esporte, no entanto nos revoltamos por que a seleção brasileira foi goleada de 7X1 da seleção alemã na copa de 2014. Mas, não conseguimos nos revoltar com o desgoverno brasileiro e ainda apoiamos. Mas, fazer o que não é?
Rosi
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